"Uma cozinha afetiva real funciona assim: depende da parceria entre produtor e cozinheiro, do partilhar entre comensais e cozinha. É orgânica (viva) e dinâmica (ouvimos). Ao longo de sua trajetória profissional, vivida em parte entre continentes, Manu (cozinheira e proprietária) colecionou um punhado de referências. Nela, cabem os brasis que coexistem em bocados, as técnicas gastronômicas clássicas e as contemporâneas; os sorrisos, os nãos e os enlaces guardados na memória. Em seu novo menu (2016), Manu, brasileira de raízes cubanas, homenageia laços e dá asas à criatividade sem se esquecer do que a clientela elegeu como clássico ao longo desses seis anos de história da casa. Aproveite, comensal! Surpreenda-se! Os novos pratos autorais revelam saídas sustentáveis à gastronomia e respeitam suas estrelas: aqueles produtos incríveis e saborosos, que andava louco para devorar, tratados com carinho pela cozinheira.
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